Líderes mundiais assinam acordo de cessar-fogo em Gaza durante cúpula no Egito

frame-trump-eua-paz-gaza1-1024x608 Líderes mundiais assinam acordo de cessar-fogo em Gaza durante cúpula no Egito

Foto: Reprodução/CNN

Nesta segunda-feira (13/10), líderes internacionais se reuniram em Sharm el-Sheikh, no Egito, para oficializar o acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo Hamas, encerrando o conflito iniciado em outubro de 2023. A cerimônia contou com a presença do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que liderou as negociações e classificou o dia como um marco para a paz.

O evento não contou com a presença do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, nem de representantes do Hamas. Netanyahu cancelou sua participação alegando conflito de horário com uma festividade judaica, embora tenha confirmado presença anteriormente.

Participaram do encontro o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan; o rei Abdullah II, da Jordânia; o emir do Catar, Sheikh Tamim bin Hamad Al Thani; o rei Hamad bin Isa Al Khalifa, do Bahrein; o presidente da Palestina, Mahmoud Abbas; o presidente da Indonésia, Prabowo Subianto; o presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev; o presidente da França, Emmanuel Macron; e o líder greco-cipriota Nikos Christodoulides.

Etapas do plano de paz e libertação de reféns:
O cessar-fogo foi anunciado por Trump na última quinta-feira (9/10) e entrou em vigor no dia seguinte. A primeira fase do acordo envolveu a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos. Nesta segunda-feira (13/10), Israel libertou cerca de 2 mil prisioneiros palestinos em troca da devolução de 20 reféns israelenses mantidos pelo Hamas.

Segundo Trump, a medida representa o início de uma nova fase nas relações entre Israel e o mundo árabe. Ele agradeceu a cooperação de diversos líderes na mediação e destacou que o objetivo agora é avançar com os próximos pontos do plano de paz.

Ainda nesta manhã, antes da cerimônia no Egito, Trump visitou o Knesset (Parlamento de Israel), em Jerusalém, onde se reuniu com Netanyahu. Em seu discurso, reforçou que este seria o “começo de uma era de fé e paz”, agradecendo a colaboração de todos os envolvidos no processo de negociação.

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