Tocantins registra queda nos feminicídios, mas violência persiste

Foto: Divulgação

A violência contra mulheres no Tocantins persiste, mesmo com queda nos índices em 2025. Marcilene Alcântara, 23 anos, foi morta a facadas pelo ex-companheiro, Diego Castro, em Araguacema. Separados há cinco meses, ela já havia relatado agressões e ameaças. O agressor foi preso e será julgado em 13 de maio.

Em 2024, o estado registrou 13 feminicídios e 63 tentativas. Nos primeiros quatro meses de 2025, foram cinco feminicídios e 16 tentativas.

Impactos emocionais e medidas protetivas

A violência também atinge famílias. Aldener Mendes busca justiça pela filha Míria, desaparecida desde 2023 em Guaraí, com o ex-companheiro indiciado.

Medidas protetivas ajudam, mas o descumprimento ainda é alto: 204 casos em 2025. Segundo o delegado Israel Andrade, quem viola as medidas pode ser preso preventivamente.

O Ministério Público confirmou que os processos seguem em andamento, com o caso de Diego Castro previsto para julgamento em maio.

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