CFM proíbe sedação e anestesia para tatuagens, exceto em casos médicos

Foto: Internet

O Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou uma nova resolução no Diário Oficial da União desta segunda-feira (28) proibindo o uso de sedação, anestesia geral ou bloqueios anestésicos periféricos em procedimentos de tatuagem. A medida tem validade em todo o território nacional.

A regra se aplica a todos os tipos de tatuagens, independentemente do tamanho ou da área do corpo onde serão realizadas. A única exceção prevista na resolução é para casos com indicação médica em procedimentos reparadores, como reconstruções de partes do corpo.

Morte de influenciador motivou debate sobre prática

A decisão do CFM ocorre meses após a morte do empresário e influenciador Ricardo Godoi, de 46 anos, durante um procedimento de tatuagem em Itapema (SC). Ele passou por sedação e intubação em um hospital particular, mas não resistiu.

De acordo com o responsável pelo estúdio, Ricardo havia feito acompanhamento prévio com o mesmo anestesista. A tatuagem, no entanto, não chegou a ser iniciada. O caso gerou ampla repercussão e levantou discussões sobre os riscos do uso de anestesia fora de contextos cirúrgicos.

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