Após prisão revogada, Eduardo Siqueira promete justiça aos companheiros ao retornar à Prefeitura

Foto: Reprodução/Instagram Eduardo Siqueira

O prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), anunciou seu retorno às atividades nesta quinta-feira (17), após o Supremo Tribunal Federal (STF) revogar sua prisão preventiva. Em vídeo publicado nas redes sociais, ele afirmou que pretende “fazer justiça aos companheiros” e recuperar o tempo perdido durante o afastamento.

Eduardo ficou preso por 20 dias após ser alvo da Operação Sisamnes, que apura suposto vazamento de informações sigilosas no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Durante o período, parte do secretariado foi substituída pelo vice-prefeito Carlos Velozo. Com a volta, o prefeito afirmou que trará de volta os auxiliares exonerados e que publicará uma edição extra do Diário Oficial com novas nomeações.

Em seu pronunciamento, disse estar com foco total em Palmas e que a cidade verá a retomada das obras e de sua presença administrativa.

Prisão, infarto e investigação da PF no Tocantins

A prisão de Eduardo Siqueira foi determinada pelo ministro Cristiano Zanin, relator do inquérito no STF. O prefeito foi preso no dia 27 de junho, no Quartel do Comando Geral (QCG), e posteriormente transferido para prisão domiciliar após sofrer um infarto no local, no dia 8 de julho.

Ele foi levado ao Hospital Geral de Palmas, onde passou por uma angioplastia de emergência para desobstrução de artéria coronária. Após melhora clínica, recebeu alta no dia 11 de julho e seguiu em recuperação domiciliar.

A investigação da Polícia Federal aponta a existência de uma rede que monitorava, comercializava e repassava informações sigilosas sobre investigações em curso no STJ. Eduardo Siqueira, seu advogado Antônio Ianowich Filho e o policial civil Marco Augusto Velasco foram presos por suspeita de participação nesse esquema. O STF manteve medidas cautelares ao prefeito, como proibição de contato com outros investigados e retenção do passaporte.