Ex-funcionária de presídio usava cargo para extorquir detentos e familiares no Tocantins

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Uma mulher de 58 anos, ex-servidora comissionada da Unidade Prisional de Paraíso do Tocantins, foi indiciada por diversos crimes após conclusão de inquérito da Polícia Civil, dentro da Operação Profanum, nesta sexta-feira (11).

Segundo o delegado José Lucas Melo, a mulher atuava nas áreas de saúde e assistência social entre 2024 e 2025, e usava o cargo para obter vantagens indevidas. Ela é acusada de reter medicamentos como punição, ameaçar presos e servidores, além de exigir pagamentos de familiares para prestar atendimento.

Foram atribuídos a ela os crimes de corrupção passiva, peculato, estelionato, constrangimento ilegal, exposição da saúde de terceiros e falsificação de documentos. Dois profissionais de saúde também foram indiciados por participação na falsificação de atestados médicos.

Caso foi encaminhado à Justiça

A investigação identificou que presos ficaram sem medicamentos essenciais e que houve cobrança por benefícios e atendimento. A apuração contou com apoio da Polícia Penal e da Secretaria de Cidadania e Justiça. O caso foi encaminhado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário para as medidas legais.