MPTO entra com ação civil contra Prefeitura de Peixe por precariedade no hospital municipal

Foto: Divulgação

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) entrou, nesta quinta-feira (4), com ação civil pública contra o município de Peixe, pedindo correções imediatas no Hospital Municipal Antônio Pires. O órgão também requer que a Justiça suspenda gastos com festas até que a gestão comprove melhorias na unidade.

Segundo relatório do Conselho Regional de Medicina (CRM), o hospital apresenta centro cirúrgico inoperante, falta de oxigênio canalizado, ausência de sala de isolamento, medicamentos vencidos, equipamentos quebrados e descarte irregular de resíduos. O documento ainda aponta infiltrações, mofo e iluminação precária.

Gastos com eventos questionados

O MPTO destacou que, apesar da precariedade na saúde, a Prefeitura de Peixe destinou até R$ 10 milhões para eventos, dos quais R$ 3 milhões já foram aplicados na Temporada de Praia de 2025.

A Promotoria pede que o município apresente um plano de reestruturação completo para o hospital, com prazos e metas definidos, além da proibição de custear festas como Carnaval, Réveillon e festejos juninos até que os problemas sejam resolvidos.

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