Sindicato dos Policiais Penais denuncia sobrecarga e aciona MPT contra o governo do Tocantins

Foto: Gabriela Santos/Secom

O Sindicato dos Policiais Penais do Tocantins (Sindippen) entrou com uma representação no Ministério Público do Trabalho (MPT) nesta segunda-feira (24), denunciando sobrecarga de trabalho, coação para plantões extraordinários, escalas abusivas e falta de estrutura nas unidades prisionais. A categoria também cobra equiparação salarial com os antigos agentes penitenciários.

O Ministério Público do Tocantins (MPTO), por sua vez, classificou a paralisação da categoria como ilegal e pediu medidas urgentes ao Tribunal de Justiça do Estado, incluindo retorno obrigatório dos servidores aos plantões, remanejamento de efetivo e aumento da multa ao sindicato.

O MPTO alertou para o agravamento da situação nas unidades prisionais, com casos de greve de fome de detentos, tentativa de rebelião e efetivo reduzido em locais críticos como Palmas, Araguaína e Cariri. O governo alega que há uma “greve disfarçada”, enquanto o sindicato afirma que o problema é a falta de efetivo e os baixos valores pagos pelos plantões extras.

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